A síndrome da fadiga crônica (SFC) é um mal sem causa identificada, comumente associada à fibromialgia, onde o quadro de cansaço não melhora nem com o descanso. É complicado, até mesmo para especialistas, separar essa síndrome da fibromialgia, que é uma síndrome de amplificação dolorosa não inflamatória e crônica de difícil diagnóstico. Isso porque a fadiga aparece na grande maioria dos casos de fibromialgia, que também pode estar relacionada a dores e distúrbios do sono do paciente.
"A fibromialgia é uma doença que tem a fadiga como um dos sintomas principais. Ao mesmo tempo, na síndrome da fadiga crônica, o principal sintoma também é a fadiga. Então, pode acontecer do paciente ter as duas doenças", conta Roberto Heymann, coordenador do ambulatório de fibromialgia da Unifesp.
A fadiga causada por esses distúrbios é arrebatadora. O doente já acorda de manhã muito cansado, o que piora durante o dia e, apesar de descansar, o cansaço não melhora. Se esse quadro persistir durante três meses, é importante procurar um reumatologista, que saberá diagnosticar. "A fibromialgia é um diagnostico de inclusão, ou seja, se o paciente preenche os critérios, ele tem. Na SFC, você tem que afastar outras doenças", explica Heymann, que reitera que, ao contrário de doenças virais ou autoimunes, nenhum dos dois distúrbios causa fadiga muscular, mas sim a falta de energia.
Embora ainda não exista tratamento adequado para essas síndromes, ele tem sido feito com o uso de Antidepressivos, derivados de Anfetaminas (para melhorar o quadro de falta de energia) e até mesmo GH (hormônio do crescimento), além de atividades físicas e medidas para a melhoria da qualidade de sono do paciente.
OBS: Apesar de indicado para o tratamento após avaliação médica, um conflito nascera dentro desse quadro, dessa perspectiva. O Brasil seguindo uma tendência mundial proibiu o uso de derivados de anfetaminas para quaisquer tratamentos. A Anfetamina, quando corretamente prescrita, confere disposição, energia que propulsiona o corpo, de efeito, resposta e resultados rápidos. Ela, sob os nomes de "Desobesi-m", do laboratório ACHE era muito usada no combate à obesidade, assim como o Cloridrato de Anfepramona presentes nas medicações " INIBEX", "DUALID" dentre outras. Entretanto todos esses medicamentos estão proibidos proibidos desde Dezembro de 2011. Grande parte da classe médica, principalmente os mais estudiosos que se aprofundam nas interações medicamentosas condenaram com veemência a decisão da ANVISA, que entretanto, para o combate à obesidade permitiu que a Sibutramina continuasse a ser fabricada e comercializada no Brasil. Um dos medicamentos mais conhecidos com essa substância é o " SIBUS". É pertinente ressaltar que a mesma é também proibida nós E.U.A e Europa.
No livro " The rebirth post-sleep!" - O Renascimento Pós-sono!", esse tema é abordado pelo autor de forma esplêndida deflagrando o preconceito dentro da medicina e a ditadura da mesma. Nas palavras do autor: " A ditadura da Medicina ou do cientificamente atestado é tão maligna e perversa quanto a ditadura da religião, da fé cega sem contestações. Os que no passado desafiaram as crenças religiosas foram vistos como monstros ou bruxos; hoje não é diferente, e os salários medíocres da grande maioria dos médicos propiciam que os mesmos tenham conhecimentos meramente superficiais sobre assuntos dessa natureza. É mais cômodo aceitar e se adequar à essa ditadura do que procurar o bem do paciente. Cada vez mais o paciente na relação de tratamento, principalmente psicológico, com distúrbios em neurotransmissores ou com dificuldade em liberar Dopamina, Serotinina dentre outras substâncias importantes ao cérebro está sem apoio nenhum. Várias pesquisas não divulgadas apontam para o fato de que os Antidepressivos não vão além do chamado " efeito placebo ou psicológico" que propicia uma melhora em 40% nos sintomas dos pacientes. Mas alguns números incomodam a classe médica-ditatorial. O fato do aumento considerável de suicídios de pacientes que são tratados de formas convencionais e ultrapassadas incomoda esse grupo. Seus argumentos são insuficientes a perguntas como: " Em um quadro grave de paciente que necessita de urgência na resposta medicamentosa, como trabalhar com medicamentos que levarão no mínimo 15 dias para começar a mostrar algum resultado? Nesses casos, medicamentos que liberem de forma coordenada substâncias no Cérebro para que o paciente reaja imediatamente não é mais indicado? " ou, em um outro exemplo colocado: " Um paciente está tendo um enfarto, pode não ser fatal; pode inclusive ser apenas um início de enfarto, os senhores médicos optariam por uma medicação lenta, com resposta de 15 a 30 dias?". Assim, ações em tribunais mais avançados em alguns Estados Americanos ( E.U.A ) ou do continente Europeu tem condenado médicos por não fazerem uso de " tudo o que estiver a seu alcance para evitar a morte de seu paciente" tendo, em um dos julgados de condenação, a seguinte fundamentação: " O profissional de Medicina deve seguir o estipulado pelo consenso da maioria da classe médica, porém a análise do paciente é única, tendo o profissional o "poder-dever" de usar toda e qualquer medicação que estiver a seu alcance em prol da vida humana, mesmo que desobedeça as ordens da classe a qual pertence. As discussões doutrinárias e filosóficas nesses momentos devem ser deixadas de lado, e as medidas tomadas baseado no Princípio Fundamental Constitucional que confere a cada cidadão o direito à vida.
* Esse julgado fora de primeira instância no Estado Americano da Califórnia, sendo mantido na íntegra pelo Tribunal Superior da Califórnia, após recurso pertinente". O réu foi condenado pelo crime de homicídio culposo ( onde não há intenção de matar), teve sua licença suspensa pelo período de dois anos, condicionando a volta ao exercício da profissão ao aprofundamento no conhecimento das substâncias químicas assim como o aprendizado do conhecimento do ordenamento jurídico do Estado da Califórnia.
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Autor: Rômulo Soares Albuquerque
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Editora Erwinner
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